Falando de Música

Bom dia Criaturas,

Depois de uma ultima semana corrida e tendo trabalhado muito, volto a postar aqui.

E hoje, vou falar de algo muito valioso para mim, a música. Vou contar resumidamente como a musica me influenciou ao longo da minha vida.

Então aí vai a minha história de vida em forma de música:

Desde criança, acho que antes de um ano de idade, eu já ouvia o rock através dos meus tios e dos meus pais. Meus tios eram fãs do Raul Seixas e desde bebê eu ouvia clássicos como Gita e Há dez mil anos, mas o hit do Raul que mais gosto é trem das 7. Interpreto que o Raulzito fez este som pensando em mudanças de fases da vida e até na passagem desta vida para uma próxima. Bom, o que ele queria dizer, só ele mesmo para saber, mas esta musica marcou minha vida antes dos meus 7 anos de idade.

Ao perceber meu gosto, desde bebê pelo rock, minha mãe me presenteou com o LP Cabeça Dinossauro dos Titãs. Ao ouvir o disco, que é bem variado em termos de sonoridade, minha inclinação pelo Hardcore (eu nem sabia o que era hardcore) se fez presente ao ouvir o petardo “Polícia”. Isto foi em 1987.

Entre 87 e 93, eu ainda criança não tinha muito acesso a novos sons, mas felizmente a grande mídia dava espaço ao rock com a explosão dos Guns n’ Roses e do Black Album do Metallica. E estas duas bandas fizeram parte da trilha sonora da minha vida durante toda esta época e ainda fazem hj, pois não deixei de gostar de nada do que eu gostava.

Em 93 ouvi Ramones pela primeira vez e desde então meu gosto por musicas simples, pesadas e diretas se manifestou de forma mais intensa. Corri atrás de outros sons do mesmo estilo, como Sex Pistols, The Clash, Dead Kennedys, Bad Religion, Pennywise e Rancid.

Rancid acabou sendo outra banda marcante no meu gosto musical. Eles se destacam pela maneira diferenciada de fazer punk-rock, misturando elementos de outros estilos musicais como reggae, ska e rockabilly.

Como eu não tenho preconceito nenhum com misturar estilos musicais, Rancid é uma das minhas bandas favoritas.

Nesta época, entre 1993 e 1999 ouvi muitas outras coisas, tanto gringas quanto brazukas. São tantas bandas, que eu gastaria dias escrevendo. De nacional, destaque para os Raimundos,  ate cheguei a integrar uma banda cover. Creio que não surgiu uma banda no cenário nacional que chegou ao auge fazendo um som pesado e sem se render a modismos como vemos tanto hoje em dia.

O início dos anos 2000 foi um tanto obscuro com o auge do chamado “new metal”. Eu particularmente não gostava muito daquelas bandas, mas ainda assim, era uma época melhor que hoje em dia, pois ouvir “new metal” era bem mais agradável do que ouvir “emos e coloridos”.

Na década de 2000 até a data de hoje, procurei conhecer mais o meio underground. Conheci ótimas bandas nacionais, dando destaque ao Dead Fish e ao Garage Fuzz.

Estas duas bandas entraram para a lista de minhas bandas favoritas. O garage por sua qualidade musical. Eu nunca vi uma banda de hardcore com tanta técnica e tanta preocupação com a qualidade. Destaque para músicas como Replace, Embbeded Needs, A mutt running nowhere e House Rules.

Sim, garage fuzz é brasileira, mas faz músicas com letras em inglês. E ótimas letras por sinal.

A outra banda fodíssima é Dead Fish. Além de um som pesado, rápido e empolgante, as letras politizadas e filosóficas do Rodrigo Lima nos faz pensar na vida e acordarmos para a merda que estamos fazendo com nosso planeta.

Outras letras têm um sentido filosófico/cultural. Vale a pena ouvir e tentar interpretar de acordo com a realidade de cada um.